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Trinta-réis-de-bando influenza aviária

Mai 17

Devido ao registro dos primeiros casos de influenza aviária de alta patogenicidade em aves (H5N1) silvestres no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) alerta para cuidados. Notificação não afeta a condição do Brasil como país livre da doença e comércio internacional deve ser mantido.

Como explica o MAPA, os casos foram detectados em duas aves silvestre no litoral do Espírito Santo: “Na quarta-feira (10), o Serviço Veterinário Oficial (SVO) iniciou a investigação de suspeita de influenza aviária após notificação recebida pelo Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica, no Espírito Santo”.

“Foram resgatadas duas aves marinhas da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando), uma localizada no município de Marataízes e outra no bairro Jardim Camburi, em Vitória, ambas no litoral do Espírito Santo”, frisa a Pasta.

Neste cenário, o material para diagnóstico, amostras biológicas foram colhidas pelo SVO e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmou se tratar de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) de subtipo H5N1. Esses foram os primeiros casos de IAAP registrados no Brasil

“Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de IAAP e os demais países membros da OMSA não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”, complementa o Ministério.

Atenção redobrada

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é altamente contagiosa e afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. “Atualmente o mundo vivencia a maior pandemia de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais”, contextualiza o Ministério.

Alinhado à evolução das investigações e do cenário epidemiológico, a Pasta afirma que novas medidas sanitárias poderão ser adotadas pelo próprio ministério e pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária para evitar a disseminação de IAAP e proteger a avicultura nacional

“Ao mesmo tempo, as ações de comunicação sobre a doença e as principais medidas de prevenção serão intensificadas no sentido de conscientizar e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves, em particular, com destaque para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e o reforço das medidas de biosseguridade na produção avícola, incluindo orientações aos diferentes segmentos da sociedade, tanto no meio rural quanto urbano. Infecções humanas pelo vírus da influenza aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, lembramos a toda a população que, ao avistar aves doentes, acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet. Não se deve tocar e nem recolher aves doentes”, destaca o MAPA.

Vale ressaltar que o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA já notificou a OMSA a respeito da detecção, assim como também declara estado de alerta para aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional, aumentando a vigilância sobre a pandemia.

Fonte: FeedFood

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