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Gôndola-de-Frango

Out 25

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) não faz fé – tudo indica – de que haja algum acerto comercial nas negociações entre seu presidente, Donald Trump, e o governo chinês. Pelo menos quanto à exportação de carne de frango. Pois o órgão da Agricultura norte-americana prevê que em 2020 os efeitos da demanda chinesa recairão apenas sobre Brasil e Tailândia. Ou seja: embora também em expansão, as exportações de carne de frango dos EUA evoluirão num ritmo mais lento que a média mundial, apresentando incremento inferior a 2%.

Na tabela abaixo, as primeiras projeções do USDA para o comércio internacional (exportações) de carne de frango no ano que se aproxima. O previsto é um aumento no volume total próximo de 4,5%

Entre os 11 países arrolados, apenas uma redução – natural: a da China. Mas outros quatro exportadores registrarão evolução abaixo da média mundial: EUA, União Europeia, Turquia e Argentina. Ou seja: aumentam o volume exportado o Brasil (+4,9%), a Tailândia (+11,1%), a Ucrânia (+12,5%), a Rússia (+14,9%), Belarus (+6,3%) e o Chile (+18,5%).

Mais como curiosidade, o AviSite adiciona a essa tabela os dados relativos à situação que os atuais exportadores registraram quase uma década atrás, em 2010. Algumas constatações:

– Os quatro primeiros exportadores permanecem os mesmos, mas com índices bem diferentes de expansão. Enquanto, por exemplo, as exportações tailandesas tendem a registrar aumento de mais de 150%, a evolução das exportações brasileiras não chega a 25%.

– O quadro dos principais exportadores tem, na quinta posição, um novo player, a Ucrânia. E quem deixou a relação foi o Canadá, oitavo maior exportador em 2010.

– Apenas um país, a vizinha Argentina, tende a exportar em 2020 volume menor que o de 2010. Ocupava, então, a sexta posição e deve colocar-se, agora, no 11º lugar.

– Em 2010, os três principais exportadores (Brasil, EUA e União Europeia) responderam por quase 82% das exportações mundiais de carne de frango. Em 2020, aceitas as projeções do USDA, devem responder por menos de 72%, perda de participação de 12% em uma década.

 

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Fonte: AviSite | Autor: Redação

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