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RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve  fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro  Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo

Mai 25

Os caminhoneiros mantêm os bloqueios em rodovias federais pelo país nesta sexta-feira (25) mesmo após acordo com o governo federal. O motivo do protesto é o custo do diesel. O petróleo subiu de preço e a Petrobras repassa as flutuações nas cotações internacionais às refinarias.

A ABPA emitiu um alerta ontem sobre o travamento em vários pontos da circulação de caminhões de ração, que levariam alimentos para os criatórios espalhados por pequenas propriedades dos polos de produção. A situação nas granjas produtoras é gravíssima, com falta de insumos e risco iminente de fome para os animais.

A cadeia produtiva da avicultura e da suinocultura do país iniciou esta quinta-feira com 120 plantas frigoríficas paradas – produtoras de carne de frango, perus, suínos e outros.  Mais de 175 mil trabalhadores estão com atividades suspensas em todo o país.

Os danos ao sistema produtivo são graves e demandarão semanas até que se restabeleça o ritmo normal em algumas unidades produtoras.

Em encontro com o governo nesta quinta, os caminhoneiros se dividiram sobre a continuidade da paralisação e a Abcam abandonou o local. Foi fechado um acordo que deve custar R$ 5 bilhões aos cofres públicos e envolve oito entidades.

A falta de combustíveis gerou filas em postos de gasolina em todo o país. Também sem abastecimento, frotas de ônibus foram reduzidas e, em São Paulo, a Polícia Militar anunciou que irá diminuir o número de viaturas nas ruas.

Aeroportos também correm risco de desabastecimento. A Latam flexibilizou suas regras e não está cobrando remarcação de voos, e a Gol pede que os passageiros confiram a situação dos aeroportos antes de sair de casa.

As bombas secas nos postos e a paralisação nas rodovias também afetaram diretamente os estoques de suprimentos hospitalares. Em Santos, a vacinação contra Influenza A foi suspensa. No sul do país, cinco hospitais cancelaram cirurgias e nove correm risco de desabastecimento.

Fonte: revista PORK com informações ABPA e Folha de SP

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