A OIE, que é a organização internacional que acompanha a saúde animal, analisou as informações prestadas em decorrência dos dois casos de EEB atípica e reafirmou o status brasileiro de “risco insignificante” para a enfermidade.
A ministra ainda defendeu que a liberação desses lotes pela GACC representa um primeiro passo rumo à retomada das exportações regulares para a China.
“Não existe motivo de preocupação nem para os nossos consumidores nem para os consumidores externos. Essa liberação alivia os nossos exportadores que tinham muitos desses contêineres no mar ou em portos, que serão então liberados para entrarem na China. Agora, temos um próximo passo para liberar a suspensão da carne brasileira daqui para frente. Estamos em andamento neste processo e espero que isso aconteça ainda no próximo mês”, frisou Tereza Cristina.
O Brasil já encaminhou todos os documentos solicitados pelas autoridades chinesas, que estão analisando as informações enviadas.
Em relação aos impactos registrados pelos produtores, a ministra reforçou o reconhecimento do Brasil como maior exportador mundial da proteína e a força do setor para enfrentar este momento.
“O setor [pecuária] mostrou que é forte, que tem que estar preparado para eventuais fechamentos, que vai continuar exportando e que a carne brasileira tem sempre lugar nos mercados, porque somos os maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo. Os produtores se movimentaram rapidamente, as plantas que estavam habilitadas para exportar aos Estados Unidos exportaram mais carne para lá, tendo até uma reação dos produtores americanos. Haverá uma nova cota de exportação de carne bovina para a Rússia ao qual o Brasil terá um acesso grande, por ser um grande exportador e por ter plantas já habilitadas para a Rússia”.
Fonte: MAPA